terça-feira, 22 de maio de 2012

Reportagem sobre Gastrosquise

Reportagem retirada do Site da Revista Crescer  http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI295047-17729,00.html. A incidência aqui no Brasil é bem mais alta, chegando a 5 bebês com gastrosquise a cada 10.000 nascimentos, dependendo da região. A gastrosquise não é considerada um problema genético (não há alteração cromossômica), ainda não se sabem as causas dessa malformação, mas existem algumas hipóteses como: tabagismo, uso de drogas ilícitas (maconha e cocaína), drogas vasoativas (entre elas estão os descongestionantes nasais) e toxinas ambientais, mas tais hipóteses não encontram respaldo em "casos reais".  O fator de risco mais claro é a baixa idade da mãe. Tomara que as causas sejam descobertas logo!


"Cinco bebês que moram na mesma rua foram diagnosticados com a mesma doença rara


   Reprodução
Moradores de uma rua tranquila do bairro de Northfeet, no Reino Unido, estão tentando desvendar um mistério assustador. Cinco crianças que são vizinhas de rua foram diagnosticadas com uma doença rara chamada gastrosquise, uma malformação fetal decorrente de um defeito na parede abdominal que afeta um a cada 10 mil nascimentos. Esse problema é caracterizado pela presença de uma abertura na região abdominal, tornando possível a extrusão de vísceras abdominais, como estômago e intestinos.

O grupo descobriu a semelhança incomum depois de conversar com vizinhos, familiares e amigos e agora, eles buscam respostas. Todas as mulheres moravam na mesma rua quando ficaram grávidas.

Sonia Dalton, 35 anos, mãe de Mikka, 3 anos, descobriu a doença da filha na 21ª semana de gestação. A bebê ficou na UTI durante cinco semanas após o nascimento e foi submetida a uma cirurgia para colocar os órgãos no lugar. Agora, a garota visita o hospital a cada seis meses para fazer check-up e tomar medicamento. “Eu contei aos médicos sobre os outros casos e eles ficaram amedrontados”, disse Sonia ao jornal britânico Daily Mail.

Julia Green, 39 anos, também estava morando na mesma rua quando sua filha Courtney foi diagnosticada com o problema. Hoje, com 10 anos, a menina fez várias cirurgias, incluindo duas transfusões de sangue. Para completar a coincidência, Julia conta que ficou impressionada quando sua filha mais velha Natalie Margetson, 21 anos, que ainda mora na mesma rua e está grávida, ligou para a mãe contando que seu bebê também tem o mesmo problema.

Os casos mais recentes são de Stella Coffe, 38 anos e Chantelle Stevens, 23, que estão grávidas e receberam a notícia que seus bebês vão nascer com a doença. “Quando voltei da consulta médica e contei a notícia ao meu vizinho, ele me informou que eu era a quinta gestante que passava pela mesma situação na mesma rua. Não pude acreditar”, diz Coffe.

O grupo foi aconselhado pelos médicos a relatar os casos ao Diretor de Saúde Pública da região e pedir uma investigação completa. Tomara que o resultado seja descoberta em breve e a situação seja facilmente revertida."

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